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Presidente do Senado e da Câmara dos Deputados do Brasil

    Quem é o Presidente do Senado Federal do Brasil?

    Rodrigo Otavio Soares Pacheco, nascido em 3 de novembro de 1976, é um advogado e político brasileiro, filiado ao Partido Social Democrático (PSD). Ele é o atual presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional.

    Ele nasceu em Porto Velho, Rondônia, mas foi criado na cidade de Passos, Minas Gerais. Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) no ano de 2000, ele se especializou em Direito Penal Econômico pelo Instituto Brasileiro de Ciências Econômicas Criminais (IBCCRIM), e atuou como advogado criminalista.

    O que faz um Presidente do Senado do Brasil?

    O presidente do Senado tem uma relevância fundamental na política brasileira. Ele é responsável por liderar o Poder Legislativo Federal, presidir sessões, coordenar atividades legislativas, fiscalizar o Executivo e representar o Senado nas relações com outros poderes e instituições.

    Ele define a ordem do dia das sessões deliberativas do Senado e do Congresso. Além disso, o presidente do Senado também acumula a função de presidente do Congresso Nacional.

    Eleição à Presidência do Senado no Brasil

    A eleição para a presidência do Senado é feita pelos próprios senadores, podendo se candidatar qualquer senador em exercício, sendo de qualquer partido, não há a necessidade de indicação por sigla ou bloco parlamentar.

    A eleição pode ser definida em primeiro turno, caso o candidato ganhe com maioria simples de 41 votos. Se nenhum deles conseguir esse número de votos, haverá segundo turno com os dois mais votados.

    As eleições ocorrem no Palácio do Congresso Nacional logo após o início da legislatura — usualmente na primeira semana de fevereiro —, ou seja, no ano seguinte às eleições gerais. O mandato do presidente do Senado é de dois anos (um quarto do mandato de um senador, que ocupa o cargo por 8 anos), com possibilidade de reeleição.

    Portanto, a cada legislatura teremos duas composições distintas.

    Qual é o salário de um Presidente do Senado?

    O salário do presidente do Senado é o mesmo que todos os deputados federais e os outros 80 senadores, que é de R$ 33.763,00. No entanto, a partir de primeiro de janeiro, os subsídios de deputados e senadores serão igualados aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que é de R$ 41.650,00, com aumento gradativo até 2025.

    O presidente do Senado tem direito a uma série de benefícios, que incluem:

    Residência Oficial: A residência oficial do presidente do Senado fica em uma área nobre de Brasília, conhecida como Península dos Ministros. A casa tem 450 m², quatro quartos, três salas, biblioteca e jardim, escritório, sala de jantar e piscina.

    Viagens em Voos da FAB: O presidente do Senado pode usar jatos da FAB para viagens de trabalho e não tem limites de número de passagens para voo comercial.

    Carro com motorista 24 horas à disposição.

    Diversos funcionários: O presidente do Senado tem direito a nomear 46 pessoas para cargos comissionados.

    Copa particular em seu gabinete.

    Seguranças da Polícia Legislativa.

    Vale lembrar que, apesar desses benefícios, o salário do presidente do Senado é o mesmo que todos os deputados federais e os outros 80 senadores. Além disso, é importante notar que os benefícios são exclusivos de quem houver exercido o mandato “em caráter permanente”, não atingindo, portanto, quem assumiu a presidência apenas durante a viagem do atual presidente ou de qualquer forma temporariamente.

    Por que tudo é um jogo de interesses na política do Brasil?

    Na política, os interesses podem ser vistos como as motivações que levam os políticos a agir de certa maneira. Esses interesses podem ser pessoais, partidários, ideológicos ou voltados para o bem-estar da população.

    No Senado, por exemplo, o presidente do Senado tem o poder de definir quais propostas serão votadas, o que dá a ele uma grande influência política. Além disso, os partidos políticos podem ter diferentes posições sobre questões específicas, o que pode levar a negociações e compromissos. Portanto, a política muitas vezes envolve a gestão de diferentes interesses para alcançar objetivos específicos, que muitas vezes não trazem nenhum benefício à grande população e menos prestigiada.

    É verdade que algumas propostas podem ser “arquivadas na gaveta” e não serem votadas?

    Isso pode acontecer por várias razões, incluindo a possibilidade de que a proposta possa incomodar pessoas influentes. Isso levanta questões sobre a transparência e a justiça no processo legislativo. Em uma democracia, é importante que todas as vozes sejam ouvidas e que as decisões sejam tomadas no melhor interesse do público da população e não de classes políticas como partidos ou elites que têm poderes econômicos.

    No entanto, a realidade é que a política muitas vezes envolve negociações e compromissos, e nem todas as propostas receberão a atenção que merecem.

    Atualmente, existem 17 pedidos de impeachment contra ministros do STF protocolados na Mesa Diretora e, até o momento, nenhum deles foi lido pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. De acordo com a lei, um ministro do STF pode sofrer um processo de afastamento por cinco tipos diferentes de crimes de responsabilidade.

    Senado do Brasil arquivou 59 pedidos de impeachment contra PGR e ministros do STF no ano de 2020

    O ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre, encerrou o ano de 2020 com o arquivamento de 57 pedidos de impeachment contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e duas solicitações de afastamento do procurador-geral da República, Augusto Aras. As decisões foram assinadas por Alcolumbre em dezembro de 2020. O maior alvo dos pedidos contra os membros da Suprema Corte arquivados por Alcolumbre era Alexandre de Moraes, com 17, seguido por Dias Toffoli, citado em nove pedidos.

    Assinaturas de Impeachment em 2024

    Uma petição virtual para o impeachment do ministro de Moraes atingiu cerca de 1 milhão de assinaturas. Essa petição foi criada em resposta a alegações de abuso de poder e uso informal do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para embasar investigações contra apoiadores da Direita

    Atualmente, existem 17 pedidos de impeachment contra ministros do STF protocolados na Mesa Diretora, e até o momento, nenhum deles foi lido por Rodrigo Pacheco. Um dos pedidos mais notáveis é contra o ministro Alexandre de Moraes#, que acumula 23 dos 59 pedidos de impeachment registrados no Senado.

    Até o momento, o pedido de impeachment contra o ministro de Moraes foi protocolado no Senado e está em tramitação . O documento foi entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco na segunda-feira, 9 de setembro de 2024, e conta com o apoio de 152 deputados e 31 senadores.

    Apesar do número significativo de assinaturas, o processo ainda não avançou para a criação de uma comissão especial para avaliar o caso. Pacheco tem sido cauteloso em avançar com os pedidos de impeachment, considerando critérios técnicos e políticos.

    Além disso, uma petição virtual para o impeachment de Moraes atingiu cerca de 1,4 milhão de assinaturas até setembro de 2024. No entanto, para que o processo de impeachment seja aberto, são necessários 2/3 dos votos dos 81 senadores, o que significa 54 votos favoráveis

    Caso pedidos de denúncia seja aceito e lido pela mesa da diretória do Senado o que pode acontecer?

    Se o presidente do Senado ler a denúncia, é então criada uma comissão especial, formada por 31 senadores, para avaliar o caso de forma preliminar. Esse colegiado tem dez dias para decidir se o processo deve ou não ir a plenário. Se seguir adiante, o processo de instauração formal é votado em plenário por todos os senadores. É preciso obter maioria simples – ou seja, ao menos, 41 votos favoráveis. Do contrário, o pedido é arquivado.

    A próxima fase é a instauração formal do processo pela comissão especial. O ministro acusado é notificado e tem dez dias para responder, enquanto o colegiado tem 15 dias para fazer investigações e deliberações até que haja uma nova votação. Nesse período, o ministro pode até ficar afastado de suas funções e perder um terço dos vencimentos. Em caso de absolvição, os valores retidos são pagos.

    Na última fase, o processo de impeachment precisa ser aprovado por maioria qualificada – ou seja, dois terços dos senadores (54 votos). Se for aceito, o ministro é destituído do cargo e fica inabilitado para exercer qualquer função pública por oito anos.

    Isso destaca a importância do envolvimento cívico e da vigilância pública no processo político. Os cidadãos podem desempenhar um papel importante ao responsabilizar seus representantes eleitos e garantir que eles estejam agindo no melhor interesse do público. Além disso, a mídia e as organizações da sociedade civil também podem desempenhar um papel crucial na exposição de tais práticas e na promoção da transparência e da responsabilidade no processo legislativo.

    No Senado, várias denúncias podem ser lidas na Mesa Diretora

    Isso inclui:

    Denúncias apresentadas por particulares: Qualquer cidadão pode apresentar uma denúncia à Mesa Diretora do Senado.

    Representações funcionais: Essas são denúncias apresentadas por funcionários públicos sobre possíveis irregularidades no exercício de suas funções.

    Resultados de auditorias ou sindicâncias: Se uma auditoria ou sindicância revelar possíveis irregularidades, os resultados podem ser apresentados à Mesa Diretora do Senado.

    Representações oficiadas por outros órgãos públicos: Órgãos como o Ministério Público Federal, o Departamento de Polícia Federal, o Tribunal de Contas da União, a Controladoria-Geral da União, a Comissão de Ética Pública, entre outros, podem apresentar representações à Mesa Diretora do Senado.

    Notícias veiculadas na mídia: Se uma notícia na mídia revelar possíveis irregularidades, ela pode ser apresentada à Mesa Diretora do Senado.

    Denúncias anônimas: Embora as denúncias anônimas sejam tratadas com cautela, elas ainda podem ser apresentadas à Mesa Diretora do Senado se contiverem informações suficientes para justificar uma investigação.

    Essas denúncias são então analisadas pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que pode resultar em medidas disciplinares como advertência, censura verbal ou escrita, perda temporária do exercício do mandato e perda do mandato. Além disso, a Ouvidoria do Senado serve como um canal de comunicação entre a população e o Senado, permitindo que os cidadãos apresentem suas preocupações e denúncias.

    Existem várias maneiras de entrar em contato com a Ouvidoria do Senado Federal:

    Telefone: Você pode ligar para o número gratuito 0800 061 2211. Este número está disponível para atender a população e encaminhar suas mensagens tanto para parlamentares quanto para a instituição, via Ouvidoria.

    Internet: Você pode enviar uma mensagem pela internet através do site da Ouvidoria do Senado. A Ouvidoria é o órgão responsável pela comunicação dos cidadãos com a Casa, e você pode enviar sua solicitação, sugestão, reclamação, elogio, denúncia e demais mensagens a respeito do Senado Federal e dos senadores.

    Lembre-se, a Ouvidoria do Senado serve como um canal de comunicação entre a população e o Senado, permitindo que os cidadãos apresentem suas preocupações e denúncias.

    Conclusão: O papel do presidente do Senado e da Câmara dos Deputados é crucial para o funcionamento do processo legislativo no Brasil. Eles têm a responsabilidade de liderar suas respectivas casas, presidir sessões, coordenar atividades legislativas e representar o Senado e a Câmara nas relações com outros poderes e instituições.

    Imagens: Agência Senado De Brasília, Brasil, CC POR 2.0, Via Wikimedia Commons

    Fonte: Senado Notícias 

    Transparência e Prestação de Contas dos Senadores : Ver gastos dos Senadores 2023/2024

    Senadores do Brasil em exercícios 2024 a 2027: Consultar aqui

     

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